Saímos de Albufeira pela autoestrada, em direção a Lisboa, a capital portuguesa. Foram percorridos 260 km. Chegamos ao hotel na Marques de Pombal por volta das 14 horas e em seguida fomos deixar os carros no aeroporto. Em Lisboa, a melhor forma de locomoção são os transportes públicos. Lisboa tem metro, bonde para subir suas ladeiras, autocarros, enfim, uma infraestrutura completa para os deslocamentos necessários.
Estação de comboio do Rossio
Almoçamos no restaurante Sol Dourado, que fica na Baixa próximo à estação de comboio do Rossio. O Arroz de peixe e camarão e o bacalhau de natas, comida honesta e preço justo.
Praça da Figueira e o Castelo de São Jorge ao fundo
A Baixa Pombalina: das ruínas de Lisboa, devastada pelo terremoto de 1755, o Marques de Pombal ergueu uma nova cidade onde hoje é o Centro. Usando um projeto de rede de ruas, êle ligou a praça do Comércio ao lado do Tejo à praça Central do Rossio.
Praça do Comércio: edifícios dos gabinetes administrativos do governo.
Lisboa após Expo-98
Centro moderno de Lisboa
Padrão dos Descobridores: construído em 1960, homenageia os navegantes, patronos reais de todos os que participaram da era dos descobrimentos em Portugal
Réplica do avião que fez a primeira travessia do Atlântico, pilotado pelos portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Torre de Belém, construída como fortaleza no meio do rio Tejo, no inicio do século XV. Ponto de partida dos navegadores, que viajavam para descobrir rotas de comércio.
Mosteiro dos Jerônimos: Século XVI
Pastéis de Belém, os únicos que podem ser chamados assim, são os produzidos na pastelaria de Belém, que fica próxima ao Mosteiro dos Jerônimos. Os demais, vendidos em todo o Portugal, são apenas pastéis de nata.
Vista do Castelo de São Jorge
No último dia em Lisboa, optamos por fazer o passeio ao Castelo de São Jorge, que fica numa das sete colinas de Lisboa. Subimos no elétrico (bonde), 28, que sai da Baixa próximo ao Hotel Mundial. Poderíamos ter ido de taxi ou em micro-ônibus, mas a opção pelo elétrico foi em função de ser um transporte típico das vielas de Lisboa.
O Castelo de São Jorge foi construído pelos mouros (muçulmanos do norte da África) e conquistado pelo primeiro rei de Portugal Afonso Henriques em 1147.
Descemos pelas ruelas do bairro árabe de Alfama para almoçar no restaurante típico Lautasco.
O prato do dia era pescadinha com arroz de tomate, minha opção por sinal, muito saboroso. As outras opções escolhidas foram a sardinha assada com batata cozida e o bacalhau assado com batata ao murro.
Para encerrar nossa estada em Lisboa, saímos para jantar no Bairro Alto, onde a noite fervilha de jovens. O destaque do jantar foi o vinho tinto Chaminé, produzido no Alentejo pela vinícola Cortes de Cima.
Depois do jantar, descemos para tomar um café no A Brasileira, "cafetaria" que Fernando Pessoa costumava frequentar.
O bonde (elétrico) no Bairro Alto.
Estação do Rossio iluminada.
Até à próxima Lisboa, Portugal.
Vânia Regina Ribeiro
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